terça-feira, julho 31, 2007

A Floresta Mágica


Este é um excerto da primeira longa-metragem europeia em animação 3D - pioneiro na Europa. A história é simples mas toca-nos com a sua mensagem profunda. Realizado em Maya, na Galiza (Espanha).

segunda-feira, julho 09, 2007

A Amoreira que nos deu nome


A Amoreira é uma árvore natural da China que dá o fruto conhecido por amora.
É uma árvore que pode atingir 4 a 5 metros de altura, e possui casca ligeiramente rugosa, escura e copa grande. As suas folhas apresentam uma coloração mais ou menos verde, tendo uma leve pilosidade que as torna ásperas. As suas flores têm um tamanho reduzido e a sua cor é branca-amarelada.
Esta árvore adapta-se a qualquer tipo de solo, preferindo os húmidos e profundos, e dá em geral frutos nas nossas paragens de Maio-Junho e noutras de Setembro a Novembro.

A amora é um fruto pendente, de cor vermelho-escura, quase preta quando se encontra madura, tendo uma polpa vermelho-escura comestível.
As suas espécies mais cultivadas são:

Morus rubra, que produz a amora-vermelha
Morus alba, amora branca
Morus nigra, amora preta

A amoreira é originária da Ásia, e foi provavelmente, introduzida na Europa por volta do século XVII. Em Portugal com a introdução da manufactura de seda no tempo do Marquês de Pombal (1751-1775) foram plantados muitos exemplares desta magnífica árvore. Talvez por isso tenhamos em Lisboa a zona das “Amoreiras” junto ao local onde foi estabelecida pelo marquês a grande “Real Fábrica das Sedas do Rato”.
No exterior da nossa escola existem alguma amoreiras viçosas e o fruto desta bela árvore designa a também a cidade onde vivemos e estudamos, estando até presente no seu próprio brasão.
Como Marco Pólo teve ocasião de descobrir há mais de seiscentos na China, a amoreira-branca é utilizada para a criação do bicho-da-seda, pois este alimenta-se das suas folhas. Quanto à amoreira-negra é preferida para o consumo alimentar do ser humano, por o seu fruto ser mais saboroso e mais volumoso. Estas amoras contêm vitamina C, são geralmente consumidas ao natural, podendo também ser servidas com creme de chantilly. São também utilizadas na preparação de tortas, sorvetes, compotas, geleias, doces cristalizados, ou em massa, e por último transformadas em vinhos, licores e xaropes…


Inês Duarte nº 11
Catarina Lopes nº 4
Turma: 10º D

(com a colaboração do prof. António Espírito Santo)

As Novas Sete Maravilhas do Mundo

Um entardecer festivo


Sexta-feira passada juntámo-nos para um pequeno arraial na esa, ao fim do dia, com uma temperatura amena.
No ar, o perfume das sardinhas próprias da época e mais umas febras diligentemente preparadas, sobre fatias de um pão estaladiço e saboroso ou rodeadas de salada fresquinha. À volta, as gargalhadas de um quase serão descontraído e junto de amigos.
A música, primeiro mais vagarosa, depois mais ao sabor de tais festejos viu-se acompanhada pela alegria de quem não hesitou em rodopiar e voltejar.
Que venham mais eventos assim e que nos encha sempre tamanha alegria!

terça-feira, julho 03, 2007

Nenhum Homem é uma Ilha

Perto das férias, por vezes na praia, contemplamos a imensidão azul do mar no seu frescor incessante. É fácil embarcar numa vela que se percebe ao longe, a tocar o horizonte e seguir por ali afora. Viagem interior, por excelência, mesmo sem o pensarmos. Aqui e ali uma ilha povoada com quem escolhemos e decorada pela Natureza que queremos, afinal, é a nossa ficção. Se calhar, levamos um ou dois livros connosco, que o mar embala a leitura. Se for poesia, um poema ao acaso: Nenhum homem é uma ilha (John Donne).


No man is an island,
entire of itself;
every man is a piece of the continent,
a part of the main.
If a clod be washed away by the sea,
Europe is the less,
as well as if promontory were,
as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were.
Any man’s death diminishes me,
because I am involved in mankind;
and therefore never send to know
for whom the bell tolls;
it tolls for thee”.



Preferindo prosa adequada: A Ilha (Victoria Hislop).
Boa viagem com sonhos e letras! Que ninguém se sinta ilha...