
Que este ano nos traga muitos motivos para celebrar, que premeie todos os esforços e vos traga sucessos e alegrias!
Feliz Ano Novo e com muita saúde!
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
NBC - What's This.... |
Já agora, eis aqui um exemplo daquilo que podes encontrar:
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Conforme se anuncia na página de apresentação, estamos em presença de um site sobre Fernando Pessoa. Aqui poderás encontrar muitos recursos que te ajudarão a compreender melhor a obra deste poeta de vulto na nossa literatura.
Para além de todo o conteúdo informativo, é ainda possível aceder a uma versão anotada e comentada da Mensagem .
Aqui fica um convite para um passeio online ilustrativo das moradas de Fernando Pessoa em Lisboa.
Já agora, duas sugestões de leitura:
* O Ano da Morte de Ricardo Reis de José Saramago.
* Os Três Últimos Dias de Fernando Pessoa de Antonio Tabucchi.
O autor fala-nos de três níveis de leitura. Conforme pode lêr-se neste texto, num primeiro momento, aprendemos o código escrito que cifra a memória de uma sociedade; a seguir, aprendemos a sintaxe própria desse código; mais tarde, entramos num estádio mais complexo, em que a nossa aprendizagem se centra já no modo como o texto escrito nos ajuda a conhecer o mundo que nos rodeia de uma forma profunda, imaginativa e prática.
Usando a fábula de Pinóquio como metáfora da nossa aprendizagem da leitura efectiva e criação da nossa própria cidadania, Alberto Manguel termina, dizendo: quando Collodi (autor d' As Aventuras de Pinóquio) afirmou a importância do pão sobre as palavras, estava muito consciente de que a crise de uma sociedade é, em última instância, uma crise da imaginação.