segunda-feira, julho 09, 2007

A Amoreira que nos deu nome


A Amoreira é uma árvore natural da China que dá o fruto conhecido por amora.
É uma árvore que pode atingir 4 a 5 metros de altura, e possui casca ligeiramente rugosa, escura e copa grande. As suas folhas apresentam uma coloração mais ou menos verde, tendo uma leve pilosidade que as torna ásperas. As suas flores têm um tamanho reduzido e a sua cor é branca-amarelada.
Esta árvore adapta-se a qualquer tipo de solo, preferindo os húmidos e profundos, e dá em geral frutos nas nossas paragens de Maio-Junho e noutras de Setembro a Novembro.

A amora é um fruto pendente, de cor vermelho-escura, quase preta quando se encontra madura, tendo uma polpa vermelho-escura comestível.
As suas espécies mais cultivadas são:

Morus rubra, que produz a amora-vermelha
Morus alba, amora branca
Morus nigra, amora preta

A amoreira é originária da Ásia, e foi provavelmente, introduzida na Europa por volta do século XVII. Em Portugal com a introdução da manufactura de seda no tempo do Marquês de Pombal (1751-1775) foram plantados muitos exemplares desta magnífica árvore. Talvez por isso tenhamos em Lisboa a zona das “Amoreiras” junto ao local onde foi estabelecida pelo marquês a grande “Real Fábrica das Sedas do Rato”.
No exterior da nossa escola existem alguma amoreiras viçosas e o fruto desta bela árvore designa a também a cidade onde vivemos e estudamos, estando até presente no seu próprio brasão.
Como Marco Pólo teve ocasião de descobrir há mais de seiscentos na China, a amoreira-branca é utilizada para a criação do bicho-da-seda, pois este alimenta-se das suas folhas. Quanto à amoreira-negra é preferida para o consumo alimentar do ser humano, por o seu fruto ser mais saboroso e mais volumoso. Estas amoras contêm vitamina C, são geralmente consumidas ao natural, podendo também ser servidas com creme de chantilly. São também utilizadas na preparação de tortas, sorvetes, compotas, geleias, doces cristalizados, ou em massa, e por último transformadas em vinhos, licores e xaropes…


Inês Duarte nº 11
Catarina Lopes nº 4
Turma: 10º D

(com a colaboração do prof. António Espírito Santo)

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito interessante. Parabéns Inês!!
Parabéns Catarina!