Perto das férias, por vezes na praia, contemplamos a imensidão azul do mar no seu frescor incessante. É fácil embarcar numa vela que se percebe ao longe, a tocar o horizonte e seguir por ali afora. Viagem interior, por excelência, mesmo sem o pensarmos. Aqui e ali uma ilha povoada com quem escolhemos e decorada pela Natureza que queremos, afinal, é a nossa ficção. Se calhar, levamos um ou dois livros connosco, que o mar embala a leitura. Se for poesia, um poema ao acaso: Nenhum homem é uma ilha (John Donne).
No man is an island,
entire of itself;
every man is a piece of the continent,
a part of the main.
If a clod be washed away by the sea,
Europe is the less,
as well as if promontory were,
as well as if a manor of thy friend’s or of thine own were.
Any man’s death diminishes me,
because I am involved in mankind;
and therefore never send to know
for whom the bell tolls;
it tolls for thee”.
Preferindo prosa adequada: A Ilha (Victoria Hislop).
Boa viagem com sonhos e letras! Que ninguém se sinta ilha...
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