O José Jacinto nasceu lá longe num lugar que abriga no seu coração e que respira de todas as vezes que se junta aos seus manos, como lhes chama.
Numa vida que a Geografia já preencheu de começos e memórias, o passado regressou sob forma de "gavetas", nas suas próprias palavras, que tomaram de assalto a escrita, decidindo recolorir a sépia e avivar todas as recordações.
Malanje é a terra da família, dos amigos, do Liceu, da casa com vasos nas escadas, "escorregadias, embrulhadas em cera vermelha que eram lavadas todos os dias, por um pano ajoelhado, que ficava cor de telha"(1).
Sábado foi dia de abraçar o passado, com um sorriso feliz, de o revisitar com todo o carinho. As lágrimas que teimavam em tremeluzir nalguns olhares esgrimiam as saudades com a certeza feliz de que a terra comum era um pouco de cada um - assim presentificada.
Durante a tarde de ontem, no Seixal, o professor José Jacinto levou-nos a viajar à sua terra, através da sua escrita, ao lançar a obra (1)Sina - Malanjieu.
Quantas vivências ricas... :) Comungámos, pois, de toda a emoção da família, dos amigos de sempre e outros mais recentes
Fica a sugestão de leitura incontornável, com momentos imbuídos da inocência das crianças, mas também alguma nostalgia e a incompreensão da partida.
O José Jacinto está connosco na ESA. É discreto e muito afável, ensina Matemática e STC, por exemplo. A sua imagem de marca? ...aquela mota. Tudo o mais, conhecem-no as palavras deste livro.
Obrigada, José! :)
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